A pequena Mirella Fernanda, de apenas 1 ano, morreu após dar entrada em um hospital de Penápolis, no interior de São Paulo, com sinais de agressão e estupro.
De acordo com o boletim de ocorrência, a criança chegou com rigidez cadavérica, marcas roxas e dilaceração do ânus, aparentando se tratar de violência sexual.
A médica do pronto-socorro que estava de plantão percebeu os sinais de violência e acionou a PM (Polícia Militar).
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A mãe e o padrasto da criança são tidos como os principais suspeitos do crime. Eles alegam ter colocado a bebê para dormir e só teriam percebido que ela estava morta no dia seguinte, segunda-feira (14), quando foram acordá-la.
O policial militar que conversou com a mãe e com o padrasto entrou em contato com o Conselho Tutelar. Foi quando se descobriu que já havia diversas denúncias de maus-tratos envolvendo a vítima.
O caso foi registrado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Penápolis. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e ainda aguarda o laudo pericial. Nenhuma prisão foi efetuada até o momento.
Luto oficial por Mirella
A Prefeitura de Penápolis chegou a decretar luto oficial de três dias pela morte de Mirella.
Segundo o prefeito Caique Rossi, o ato é uma forma de manifestar solidariedade à família e de protestar contra qualquer forma de violência e maus-tratos, especialmente contra crianças e adolescentes.
O caso chocou a cidade. Na tarde desta terça-feira (15), moradores de Penápolis realizaram manifestações para pedir Justiça pela morte de Mirella.
O corpo foi enterrado em Promissão, também em São Paulo, cidade onde o pai biológico da criança mora.
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