Entre tantas tragédias noticiadas em Petrópolis, essa chocou até mesmo as equipes de salvamento e do Corpo de Bombeiros que atual na região. Na madrugada desta segunda-feira, com a ajuda de cães farejadores, foram desenterrados quatro corpos de uma mesma família.
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Os corpos estavam todos em um só cômodo, e três deles morreram abraçados, tentando se proteger da avalanche de dejetos, terra e pedra que varreu tudo que encontrou em sua frente, após o forte temporal da semana passada na região serrana do Rio de Janeiro.
A equipe concentrou buscas no final de semana na Vila Felipe, área fortemente atingida pelo temporal. Com a ajuda de cães, as equipes sinalizaram possíveis locais onde moradores possam estar soterrados, mas o trabalho no local é bastante lento, já que ainda há risco de desabamento. De acordo com pesquisa feita com moradores do local, pelo menos 16 pessoas estão desaparecidas, provavelmente sob os escombros das casas que desabaram.
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MORTES
O último boletim emitido pelo Corpo de Bombeiros diz que o número de mortos no temporal de Petrópolis já chegou a 176. Pelo menos 100 pessoas continuam desaparecidas e 24 foram retiradas com vida de desabamentos e locais de risco.
Neste domingo, as sirenes que notificam risco de deslizamento e estão espalhadas em várias regiões da cidade voltaram a tocar no primeiro distrito, região que foi a mais castigada pelo temporal da última terça-feira devido ao risco de desabamento.
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DNA
A Polícia Civil anunciou nesta segunda-feira que iniciou um mutirão para coletar o DNA das vítimas e acelerar o trabalho de identificação dos corpos. Segundo o IML, 143 corpos já foram identificados.
A polícia civil e o Ministério Público do Rio também estão montando um cadastro de pessoas desaparecidas para orientar as equipes de busca. Clique aqui para ver a lista atualizada de pessoas desaparecidas.