Um alto conselheiro do presidente da Ucrânia informou que a primeira rodada de negociações com a Rússia sobre o fim do conflito bélico na Ucrânia foi concluída e que mais negociações podem acontecer em breve.
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Nesta segunda-feira, 28, Volodymyr Zelensky assinou um pedido formal de adesão de seu país à União Europeia, em uma tentativa de solidificar o vínculo da Ucrânia com o Ocidente.
O presidente ucraniano divulgou fotos de si mesmo assinando o pedido e seu escritório diz que a papelada está a caminho de Bruxelas, onde a União Europeia, que reúne 27 países, está sediada.
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Bloqueia meios de comunicação e redes
O órgão estatal de comunicações e mídia da Rússia, Roskomnadzor, bloqueou vários meios de comunicação russos e ucranianos nesta segunda-feira, 28, devido à cobertura da invasão na Ucrânia. A interferência oferece evidências do esforço incansável do governo para suprimir a dissidência na população.
A revista russa The New Times, que critica abertamente o Kremlin foi bloqueada por relatar detalhes sobre baixas militares russas na Ucrânia que o Ministério da Defesa russo não divulgou.
Protestos contra a invasão surgiram em toda a Rússia por quatro dias, enquanto quase um milhão de pessoas assinaram uma petição online exigindo o fim da guerra. Os manifestantes enfrentaram detenções em massa, enquanto as autoridades restringiram o acesso às mídias sociais e ameaçaram fechar sites de notícias independentes.
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Enquanto isso, a agência de notícias estatal Tass, o jornal pró-Kremlin Izvestia, o site de notícias de São Petersburgo Fontanka e vários outros foram alvos do ataque de hackers nesta segunda-feira.
O site de notícias independente Meduza postou screenshots de uma mensagem, assinada pelo grupo hacker Anonymous e por “jornalistas indiferentes na Rússia”, que apareceu nas páginas principais de alguns dos sites invadidos.
“Caros cidadãos. Pedimos que parem com essa loucura, não mandem seus filhos e maridos para morrerem”, dizia a mensagem. “Em vários anos estaremos vivendo como na Coreia do Norte. O que vale para nós? Que (o presidente Vladimir) Putin entre nos livros de História? Não é nossa guerra, vamos detê-lo!”, acrescenta.
O acesso à maioria dos sites foi restaurado dentro de uma hora após o ataque hacker.
A agência Tass disse em comunicado que a mensagem continha “informações que nada têm a ver com a realidade”.