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Ucrânia: proposta da Rússia para corredores humanitários é ‘inaceitável’

Rússia autorizou retirada de civis, mas impôs destinos

Ucrânia diz que Rússia desrespeitou cessar-fogo e adia retirada de civis
Ucrânia disse que Rússia desrespeitou cessar-fogo Redes sociais (Reprodução)

A Ucrânia afirmou nesta segunda-feira (7) que a nova proposta da Rússia para a abertura de corredores humanitários é “inaceitável”.

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Nesta manhã, a Rússia autorizou a retirada de civis da capital, Kiev, e das cidades de Mariupol, Kharkiv e Sumy, mas desde que eles se dirijam para a Rússia ou Belarus - aliado russo.

Destinos como Polônia e Hungria foram ignorados pela proposta russa, sendo que dos dois países são os que mais recebem refugiados ucranianos hoje.

A ministra de Territórios Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, chamou a proposta russa de “absurda, cínica, inaceitável”.

Cessar-fogo fracassou

Em Mariupol e Volnovakha, no leste da Ucrânia, um acordo de cessar-fogo para a retirada de civis fracassou pelo segundo dia seguido.

Autoridades da Ucrânia acusaram a Rússia de não interromper os bombardeios, impedindo a saída segura da população. O presidente russo, Vladimir Putin, por sua vez, acusou as autoridades ucranianas de prejudicar as operações humanitárias.

Zelensky pede que povo russo que combata a guerra

O presidente da Ucrânia, Wolodymyr Zelensky, fez novo pronunciamento no domingo e pediu que o povo russo se posicione contra a guerra.

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“Cidadãos russos, essa não é só a luta pela paz na Ucrânia, mas pela riqueza que vocês tinham no seu país. Se ficarem calados, a miséria que vai falar por vocês no futuro. Não fiquem calados”, declarou o presidente.

Zelensky voltou a afirmar que não se trata de uma operação militar nem é ocasional, mas uma invasão planejada. Segundo ele, os soldados russos capturados pelas forças ucranianas forneceram informações que reforçam essa tese.

Além disso, o presidente ucraniano disse que os ataques da Rússia sobre o país estão violando regras internacionais.

Na Rússia, diversos atos vêm sendo promovidos contra a guerra, mas as manifestações têm sido duramente reprimidas. Nesta semana, Putin aprovou uma nova lei censurando conteúdos críticos à guerra, com pena de prisão de até 15 anos.

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