Autoridades da Rússia e da Ucrânia fizeram nesta a terceira rodada de negociações para discutir a saída de milhões de refugiados com segurança após fracassar o cessar-fogo.
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A Rússia ofereceu a criação de seis corredores humanitários, mas alguns deles levariam os ucranianos que fogem da guerra diretamente para a Rússia. O governo ucraniano classificou a oferta russa de “imoral”.
O governo russo se propôs a interromper os ataques nas Ucrânia e apresentou uma lista de exigências, que de acordo com o porta-voz russo, Dmitry Peskov, são:
- Fim das ações militares da Ucrânia
- Mudar a constituição do país em prol da neutralidade, o que significa que o país não poderia aderir à OTAN
- Reconhecer a Crimeia como território russo
- Reconhecer os territórios ucranianos de Donetsk e Luhansk como países independentes
A reunião desta segunda-feira terminou com pequenos avanços e os os ministros das Relações Exteriores da Rússia e da Ucrânia devem se reunir novamente na Turquia na próxima quinta-feira
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‘GUERRA NÃO VAI PARAR NA UCRÂNIA’
O presidente da Lituânia disse nesta segunda-feira que o líder russo Vladimir Putin ‘não vai parar na Ucrânia’ e que se os países do ocidente falharem em detê-lo o conflito pode se tornar global, por isso o mundo tem obrigação de ajudar os ucranianos “por todos os meios disponíveis.”
“Quero dizer, de fato, todos os meios, se quisermos evitar a Terceira Guerra Mundial. A escolha está em nossas mãos”, afirmou.
REFUGIADOS
Cerca de cinco milhões de refugiados são esperados pelos países da União Européia se o ataque russo na Ucrânia e os bombardeios continuarem por mais tempo, afirmou o chefe da diplomacia europeia Josep Borrell nesta segunda-feira,