O governo ucraniano anunciou nesta quinta-feira a aberturas de sete corredores humanitários para fuga de civis em várias regiões do país.
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De acordo com a vice-primeira-ministra ucraniana, os corredores vão permanecer abertos das 7h às 19h locais e a evacuação será feita por ônibus ou veículos particulares, que deverão ser compartilhados para levar o maior número de pessoas possível.
- Partindo de Sumy para Poltava
- Partindo de Trostyanets para Poltava
- Partindo de Krasnopillya para Poltava
- Partindo de Passas para Lozova
- Partindo de Mariupol para Zaporizhia
- Partindo de Volnovakha para Pokrovsk
- Partindo de Borodyanka, Bucha, Irpin e Gostomel para Kiev
De acordo com o governador regional de Kiev, somente nesta quarta-feira 10 mil pessoas deixaram a Capital ucraniana.
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SEM ACORDO
Mais uma reunião realizada entre os ministros de Relações Exteriores da Ucrânia e da Rússia, realizada na Turquia nesta quinta-feira, terminou sem acordo para um cessar-fogo.
O governo ucraniano propos um cessar-fogo de 24h para resolver osproblemas humanitários dos civis, mas a Rússia não concordou. Segundo o ministro russo, o cessar-fogo só sereá possível se a Ucrânia acatar todas as exigências russas, que são:
- Fim das ações militares da Ucrânia
- Mudar a constituição do país em prol da neutralidade, o que significa que o país não poderia aderir à OTAN
- Reconhecer a Crimeia como território russo
- Reconhecer os territórios ucranianos de Donetsk e Luhansk como países independentes
ATAQUE À MATERNIDADE
Pelo menos 3 pessoas morrem em um ataque russo realizado nesta quarta-feira a um hospital infantil que também funciona como maternidade, em Mariupol, entre as vítimas estava uma menina. Outras 17 ficaram feridas, algumas delas mulheres em trabalho de parto.
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Em um post no Facebook, a Câmara Municipal de Mariupol disse que as forças russas jogaram bombas no hospital infantil. “A destruição é colossal”, diz a postagem.
O governo russo havia concordado com um cessar-fogo de 12h para retirar civis de seis cidades que foram mais castigadas pelo bombardeio, uma delas é Mariupol.
“Atrocidade! Por quanto tempo mais o mundo será cúmplice ao ignorar o terror?”, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.