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Brasil já registrou dois casos da Deltacron, diz ministro da Saúde

Os casos foram registrados no Amapá e no Pará; ainda não há dados sobre transmissibilidade das nova cepa

Dois pacientes foram diagnosticados com  a nova variante do coronavírus, chamada de Deltacron, de acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A nova cepa vem sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde que foi identificada na França. Ela combina características genéticas da Ômicron e da Delta, mas ainda não há pesquisa suficiente para atestar sua gravidade ou a velocidade de transmissão.

“Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará”, disse o ministro. “Esta variante [a Deltacron] é considerada de importância e requer o monitoramento”, afirmou Queiroga.

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O ministro disse que apesar da desaceleração dos casos de covid-19 em todo o país essa nova variante precisa ser vigiada pelas autoridades sanitárias. Ele também ressaltou a importância de as pessoas se vacinarem, já que em uma pandemia, com o vírus se replicando velozmente, as probabilidades do vírus sofrer mutações aumentam.

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Segundo um estudo realizado na França, a Deltacron surgiu em um processo conhecido como recombinação genética, quando dois vírus (delta e ômicron) infectam um paciente de forma simultânea e trocam material genético durante a reprodução viral, criando uma nova cepa com a característica dos dois vírus.

Além da França, casos foram, oficialmente, confirmados na Dinamarca, Holanda, EUA e Reino Unido

Os pesquisadores disseram que por enquanto é necessário esperar os estudos para determinar as propriedades desse novo vírus e seu grau de agressividade.

A OMS ainda não classificou a variante Deltacron como Variante de Preocupação (VOC, em inglês) ou uma Variante de Interesse (VOI), como faz com as cepas mais agressivas.

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