Uma jovem de 25 anos morreu após ser estuprada por três criminosos e enterrada viva em Minas Gerais. As informações são do jornal Estado de Minas.
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Joana Darc estava desaparecida desde o dia 11 de março. A família fez campanha nas redes sociais até que o corpo foi encontrado, na última terça-feira (15), enterrado no quintal de um imóvel abandonado, em Medina.
O exame de necropsia concluiu que Joana morreu por asfixia e que ela foi enterrada viva, depois de ser torturada, com socos e chutes. Havia indícios de que a mulher havia sido estuprada. O laudo não apontou lesões como ferimentos de faca ou bala de revólver.
O corpo apresentava sinais de estar sepultado há mais de 72 horas quando foi finalmente encontrado. O estado de decomposição dificultou os exames iniciais da equipe do IML (Instituto Médico Legal). Por isso, foram necessários outros exames para concluir a causa da morte.
Denúncia e prisão
A polícia localizou o corpo da jovem após receber uma denúncia anônima de que havia um corpo enterrado em uma casa abandonada no centro da cidade.
Durante as diligências, as equipes constataram que três autores teriam saído de um estabelecimento denominado Pagodinho, próximo a essa casa abandonada.
Um dos acusados pelo assassinato de Joana Darc tem 21 anos e foi preso no mesmo dia em que o corpo foi encontrado. Os outros dois, de 17 e 20 anos, continuam foragidos.
O rapaz detido disse que seus colegas teriam mantido relação sexual com consentimento da vítima. Após o ato sexual, um dos homens teria determinado a morte da vítima e, segundo o suspeito, a pessoa teria efetuado dois golpes de faca contra a mulher e se retirado do local, ordenado que o menor de idade terminasse de matá-la e a enterrasse no quintal daquela casa. A perícia, contudo, não constatou os ferimentos relatados.