Três novas vítimas se juntaram às seis mulheres que procuraram a polícia para denunciar o vigilante Leovaldo Francisco da Silva, de 37 anos, que foi preso nesta segunda-feira acusado de infectar propositalmente as mulheres na cidade de Pontalina, em Goiás, com o vírus HIV.
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Das seis mulheres que até ontem procuraram a delegacia, três já receberam diagnóstico positivo para o vírus; as outras três aguardam o resultado do exame. Ainda não há informações se as três novas mulheres que procuraram a delegacia também estão contaminadas.
Leovaldo foi contaminado com o vírus da Aids em 2019, mas teria escondido a informação das mulheres com quem se relacionava sexualmente e também não usava preservativos durante o sexo desde então.
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Na delegacia, ele alegou que soube estar contaminado apenas no início de março deste ano, mas nessa data, mas uma de suas namoradas disse que havia alertado ele sobre a doença no ano passado. Ela disse que na época ficou com medo e não foi à polícia. Mas uma das mulheres com quem teve relação ouviu os boatos na cidade de que ele estaria doente, fez o teste e com o resultado positivo acionou a polícia.
As investigações começaram quando uma das vítimas procurou a polícia com um teste positivo de HIV, dizendo que tinha sido alertada por outras vítimas de que Leovaldo era soropositivo.
No total, já são nove o número de mulheres que prestaram queixa contra ele, e a polícia acredita que esse número vai aumentar nos próximos dias.
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Enquanto isso, o vigilante continua preso preventivamente e vai responder por lesão corporal gravíssima, segundo o delegado que conduz o caso.
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