O YouTube anunciou nesta terça-feira (22) uma nova atualização em política de combate às fake news no período de eleições que ocorrem em outubro no Brasil. A plataforma de vídeos já sinalizou que irá remover qualquer conteúdo de fraudes, falsas alegações, problemas técnicos em urnas eletrônicas e erros na eleição de 2018.
Os vídeos existentes na plataforma também serão removidos. De acordo com o YouTube “informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados. Essa política mostra o conteúdo exibido após as eleições presidenciais dos EUA em 2020 e após as eleições do ano passado na Alemanha. Agora, ela será aplicada às eleições presidenciais brasileiras de 2018.″
Vale lembrar que essa atualização na política da plataforma já foi aplicada nas eleições dos Estados Unidos, em 2020 e na Alemanha, em 2021. Este ano, regra também será instituída às eleições que ocorrerão no Brasil.
A nova política em prática
O YouTube incluiu em sua política de atualização a proibição de vídeos que enganem os eleitores a respeito de datas, horários, locais, meios e falsos requisitos para votar. Muitos desses vídeos podem conter indução ao eleitor para que desista de votar. “Isso inclui alegações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas na eleição presidencial de 2018 e de que os votos foram adulterados”, disse a plataforma.
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Além dessas demandas da plataforma, a nova atualização prevê que vídeos que incluem dados falsos sobre inelegibilidade de candidatos sejam deletados do site. Outra proibição de conteúdo está relacionada com a incitação ao público de interferir na votação de seus candidatos com notícias falsas.
Assim como foi feito com informações a respeito da Covid-19, o YouTube irá inserir um “painel de informações”, nos vídeos sobre votos eletrônicos oferecendo links para acesso às informações oficiais e confiáveis do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).