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Presa na Tailândia, jovem de MG envia carta à família:”vou sonhar com vocês”

Mary Hellen Coelho Silva, de 21 anos, a mineira de Pouso Alegre presa na Tailândia por tráfico de drogas em fevereiro, conseguiu enviar uma carta para sua família, a primeira desde sua prisão.

Escrita em inglês, a jovem disse que está com muita saudade da família, que sem sente melhor, mas que muitas vezes não consegue dormir de preocupação.

“Eu estou pensando muito no meu caso. Eu não conseguia dormir de noite porque me preocupo muito. Obrigada por se lembrarem de mim e agradeço aos meus amigos por tentarem me ajudar com os advogados. Eu vou cuidar de mim”, disse a jovem.

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Mary disse que tem dois amigos na prisão que a estão ajudando e que espera vê-los o mais rápido possível. Ela manda ainda beijos e abraços aos familiares e pede que eles respondam às suas cartas.

A mãe, que estava doente, Mary Hellen diz: “Mãe, eu amo você tanto e espero que você melhore logo. Espero que minha família e todos os amigos me respondam. Me faz sentir muito feliz e sorrir todo dia. Vou sonhar com vocês todas as noites.”

De acordo com o advogado que defende a jovem, advogado Telêmaco Marrace, em função da pandemia e da superlotação das cadeias, a Tailândia optou por reduzir as chamadas por vídeo e está priorizando o envio de cartas.

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Marrace disse que já encaminhou a documentação para a defesa de Mary Hellem para comprovar sua idoneidade moral e atestar que ela não possui qualquer envolvimento com o tráfico de drogas.

A defesa vai alegar que a jovem entrou no país como mula e não sabia da existência de drogas escondidas em sua mala.

PARA ENTENDER O CASO

Maru Hellem e outros dois brasileiro foram presos quando chegaram ao Aeroporto de Bangkok, em fevereiro. Em fundos falsos nas malas dos viajantes, a polícia tailandesa encontrou 15 quilos de cocaína e todos foram autuados por tráfico internacional de drogas.

Mary e outro brasileiro foram presos primeiro assim que chegaram de Curitiba. Com eles foram encontrados 9 quilos. Horas depois outro brasileiro foi preso com 6,5 quilos da droga, em ambos os casos escondidos em fundos falsos em malas de viagem. A polícia tailandesa ainda não sabe se os três faziam parte da mesma quadrilha ou foi apenas uma coincidência.

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