Nove pessoas arrombaram o portão de uma auxiliar de enfermagem de 52 anos e a agrediram com murros e tapas por acharem que ela havia chamado a polícia por causa do som alto de uma festa na casa vizinha. A agressão ocorreu em Palmital, interior de São Paulo.
Segundo o depoimento de Célia Maria de Sá, de 52 anos, seus vizinhos faziam uma festa na última sexta-feira desde cedo. De noite, ela tomou seu remédio para depressão quando a dona da casa vizinha bateu no portão.
Assim que chegou no portão, eles invadiram o quintal, a jogaram no chão e começaram o espancamento, com socos e tapas no maxilar, costela, pescoço, nuca, seios e cabeça.
Célia disse a polícia que tentou explicar que não havia sido ela, já que ela tomava remédio para dormir, mas eles não deram atenção. Um dos vizinhos tentou asfixiá-la. Eles só pararam quando uma mulher que mora com Célia saiu gritando que eles a estava matando e a auxiliar de enfermagem já estava desacordada.
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Célia foi leva para o Pronto-Socorro pelo Samu com várias escoriações pelo corpo e ferimentos em todo o rosto. Ela fez um raio-x. Na última quarta-feira, passou por exace de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Assis para que a polícia dê sequência ao inquérito.
Todos os agressores já foram identificados, entre eles a vizinha e os quatro filhos dela, além de quatro outros homens, mas ninguém foi preso. Eles devem ser ouvidos na próxima semana. Eles devem ser acusados de lesão corporal.