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Mais ‘chatos’ e ‘cornos’: Listas viram caso de polícia no Rio Grande do Sul

Uma pessoa já registrou boletim de ocorrência relatando bullying contra a filha

Polícia investiga divulgação de listas ofensivas
Polícia investiga divulgação de listas ofensivas Pixabay (Divulgação)

Listas ofensivas viram caso de polícia em Candelária, no Rio Grande do Sul. Os documentos, compartilhados nas redes sociais elencam os mais os mais “chatos”, “cornos” e “velhacos”, além de fazerem menções ao consumo de drogas e à sexualidade. As informações são do portal de notícias “G1″.

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Segundo a reportagem, uma pessoa já registrou boletim de ocorrência na delegacia do município. A delegada Alessandra Xavier de Siqueira disse que o morador relatou episódios de bullying contra a filha. Outras pessoas entraram em contato com a polícia, mas preferiram não formalizar denúncias.

A delegada conta que os nomes são facilmente identificáveis. Isso porque, além dos apelidos, há a indicação de local de trabalho ou de residência dos listados.

“É uma cidade pequena. Em Candelária, todo mundo se conhece pelo primeiro nome, pelo apelido”, explicou Alessandra ao “G1″.

As autoridades garantem que tem como descobrir quem compartilhou cada uma das lista. Os próximos passos são ouvir as pessoas que as divulgaram e, caso identificada, quem as criou.

Difamação é crime

O crime de difamação consta no artigo 139 do Código Penal. Ele ocorre quando se imputa fato ofensivo à reputação de alguém.

A pena prevista pode chegar a um ano de prisão e multa. Se o crime for cometido ou divulgado nas redes sociais, a condenação é triplicada.

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O advogado José Paulo Schneider, pós-graduado em Processo Penal e Direito Penal e ouvido pelo “G1″, orientou que a pessoa ofendida sempre procure auxílio jurídico para a abertura de uma queixa-crime. O prazo para ingressar com ação penal privada é de até seis meses.

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