A polícia ainda não tem indícios dos motivos que levaram um homem de 44 anos a matar quatro pessoas da sua família a tiros na manhã desta quarta-feira, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
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De acordo com a polícia, o crime ocorreu em um condomínio de casas da zona sul da cidade. O empresário o empresário Octávio Driemeyer Júnior, de 44 anos, usou duas espingardas calibre 12 para matar a esposa, de 45 anos, o filho, de 14 anos, a sogra, de 81 anos e sua própria mãe, de 79 anos. Em seguida teria se matado.
A única sobrevivente não morreu porque dormia no andar inferior da residência, que tem três andares. Ela era da família de uma das vítimas e trabalhava na casa como ajudante doméstico há alguns anos.
Ela contou aos policiais que na noite anterior o homem lhe ofereceu um remédio para dormir e ela tomou, sem suspeitar de nada. O remédio, entretanto, não fez efeito, uma vez que ela acordou com os tiros e correu para os quartos do andar superior, onde encontrou todos mortos.
A polícia acredita que ela foi poupada porque na era um dos alvos do empresário. Os alvos eram seus familiares, e foram todos mortos.
Os corpos foram encontrados dentro dos quartos, presumidamente todos dormiam. A polícia quer apurar se as vítimas também foram medicadas para facilitar o crime.
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Os tiros foram ouvidos logo cedo pelos vizinhos, por volta das 8h, e imediatamente a polícia foi notificada.
Driemeyer Júnior não possuía nenhum registro na polícia por violência doméstica ou ameaça e, segundo os vizinhos, era uma pessoa amorosa.
Embora a causa do crime não esteja clara, segundo a polícia, depoimentos de testemunhas apontam para a possibilidade dos assassinatos terem sido motivados por uma crise financeira pela qual passava a família, embora essa seja apenas uma das linhas de investigação.