O empresário paulista Saul Klein, filho de Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, foi indiciado e teve a prisão preventiva solicitada à Justiça pela polícia nesta quinta-feira.
Ele é acusado de crimes sexuais contra 14 mulheres e vai responder por vários crimes, entre eles organização criminosa, estupro, estupro de vulnerável, casa de prostituição e redução à condição análoga à escravidão. Outras nove pessoas suspeitas de envolvimento também foram indiciadas pelos crimes.
A investigação contra o empresário começou em 2020 após a denúncia das vítimas que o acusaram de estupro, tráfico de pessoa e favorecimento à prostituição.
Segundo as denúncias, os crimes eram cometidos na casa e no sítio do empresário paulista, onde eram realizadas festas animadas por grupos musicais, encenações de teatro e muitas mulheres, a maioria delas jovens, mas também algumas menores de idade, tudo regado a muita bebida e sexo, segundo as denunciantes. Os aliciamentos e estupros eram realizados durante essas festas.
Desde que a acusação veio a público, Saul foi proibido de manter qualquer tipo de contato com as 14 mulheres para garantir a segurança das vítimas e não atrapalhar as investigações
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A defesa do empresário paulista disse que o “indiciamento é um ato discricionário da autoridade policial que não vincula os demais atores processuais” e que a análise isenta dos elementos do inquérito levarão à inocência do seu cliente.
Já a advogada que defende as 14 mulheres disse que são muitos os elementos que comprovam o crime e que o processo demorou dois anos porque a Justiça necessitava de ‘alguns desfechos’.
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