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Novo vírus invade aparelhos Android e rouba dados pessoais, alerta especialista em segurança

Software malicioso permite o sequestro de senhas e até controle do aparelho

Vírus 'Octo' ataca celulares Android e possibilita sequestro de dados de usuários

Um novo software malicioso, chamado “Octo”, tem sido usado por hackers para invadir os dispositivos móveis Android e sequestrar os dados dos usuários. De posse das informações, eles conseguem roubar informações bancárias, fazer transações financeiras, interagir em redes sociais e cometer inúmeras fraudes tudo por meio de acesso remoto.

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“Todo cuidado é pouco já que as consequências desse vírus são muito preocupantes, pois podem gerar muitos impactos na vida do usuário. O vírus possibilita o roubo de dados pessoais contidos no aparelho móvel Android, como as senhas, e a partir desses dados o hacker consegue cometer as fraudes”, alerta Thiago Cabral, especialista em segurança digital e sócio da empresa Athena Security.

Ele explica que o “Octo” é caracterizado pela ação de diminuir o nível de brilho do aparelho ao mínimo, e em seguida, ativar o modo “Não Perturbe” nas configurações de notificações. Assim, o celular parece desligado enquanto os criminosos executam a exploração completa.

“O hacker normalmente faz a visualização do seu comportamento, depois anota as senhas dos seus aplicativos e te monitora por um período. Então eles identificam o horário que você não está usando o aparelho e, de posse dos dados pessoais, cometem as fraudes. Muitas vezes a pessoa vê a tela escura e acredita que o celular está com defeito, mas, na verdade, ele está sendo controlado e explorado”, explicou.

O especialista explica que o “Octo” é difícil de ser identificado por antivírus, uma vez que ele é instalado juntamente com um aplicativo ou quando o usuário clica em um link recebido via SMS e acaba fazendo a permissão para a instalação.

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“Normalmente os criminosos enviam mensagens via SMS se passando por bancos e pedindo atualização de dados, ou mesmo oferendo uma promoção muito atrativa, e o usuário clica. Ou então o vírus vem embutido em um aplicativo que a pessoa baixa na próprio Google Play, como jogos, ferramentas para a limpeza do celular. A partir daí, ela deu a permissão e acaba infectado”, destacou.

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Como se prevenir?

Cabral explica que, como medida de segurança, é fundamental que o usuário preste bastante atenção antes de clicar em qualquer link recebido e também verifique os aplicativos antes de fazer a instalação no celular.

“A recomendação é que o usuário evite clicar em qualquer link desconhecido, mesmo que atrativo, além de tomar cuidado com os aplicativos que instala no celular. Analise se a ferramenta já tem avaliações lá dentro da própria Google Play, se são poucas e todas positivas. Aí é um sinal de alerta e não se deve fazer o download. Aplicativos confiáveis normalmente possuem muitas avaliações. Além disso, é importante habilitar a ferramenta Google Play Protect, que ajuda a impedir a instalação de aplicativos duvidosos”, alertou.

O especialista destacou, ainda, que é importante que os donos de celulares instalem antivírus nos dispositivos móveis. ”As pessoas só se preocupam com antivírus em computadores, mas é fundamental ter essa proteção também no celular, afinal, é onde possuímos aplicativos de bancos, gerenciamos nossas redes sociais, temos nossas conversar sigilosas via WhatsApp. Quanto mais medidas de proteção forem adotadas, melhor”, concluiu.

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