Um motorista de aplicativo cancelou a viagem ao ver que a passageira usava uma camiseta vermelha, neste sábado, em Belém, no Pará. “Não levo petista”, disse para a passageira.
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A advogada Amanda Loredo, de 24 anos, solicitou um carro ao aplicativo Uber e ficou aguardando, mas o carro com a placa indicada não parou no local onde ela estava esperando. Ela disse que fez sinal para ele parar, mas ele passou direto sem ao menos abaixar o vidro.
Pelo chat do aplicativo, ela relatou que ele havia passado do local, mas ele respondeu que não iria levá-la porque ela era petista. Segundo Amanda ela vestia uma roupa vermelha, mas estava ao lado de amigos com acessórios com o símbolo do PT.
Imediatamente ela cancelou a viagem, registrou uma queixa no aplicativo e, temendo algum tipo de retaliação, foi para casa de carona. Ela contou que foi sua primeira experiência ruim com a plataforma de transporte.
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Veja o que disse a Uber:
A empresa afirmou por meio de nota que os seus motoristas parceiros têm o direito de terem a sua posição política, mas isso não é justificativa para recusar o atender a um passageiro por causa da sua “raça, credo, nacionalidade, religião, necessidade especial, orientação sexual, identidade de gênero, estado civil, idade ou inclinação política configura violação dos termos de uso e o código de conduta do aplicativo, o que não é tolerado na parceria.
A Uber disse também que “tem uma política de tolerância zero a qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo”.
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