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Celulares podem ser alvos frequentes de vírus, alerta especialista; saiba corrigir os problemas

Conheça os principais perigos digitais e como proteger o seu aparelho

Especialista alerta sobre os vírus que podem 'infectar' os celulares Foto: Referencial | Getty Images

O uso dos smartphones é cada vez mais presente nas nossas vidas. É no celular que nos comunicamos diariamente por meio de aplicativos de mensagens, interagimos nas redes sociais e até mesmo controlamos a vida financeira. Hoje em dia são muitos os perigos digitais e caso o usuário perceba uma lentidão, consumo excessivo de dados e explosão de propagandas no aparelho é um sinal de alerta para vírus.

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“Para simplificar, o principal ponto seria a lentidão do aparelho. Nós somos acostumados a usá-lo todos os dias e temos a noção de quanto tempo ele leva para executar uma ação, abrir um aplicativo. Caso essa lentidão esteja muito grande, algo pode estar errado. Além disso, existem alguns vírus que levam ao consumo exagerado dos dados e outros que fazem uma grande quantidade de anúncios aparecerem em tudo o que se clica no celular”, explica João Zabrieszach, especialista em segurança do Compara e Poupa.

Antes de mais nada é importante saber reconhecer os diferentes tipos de vírus que podem atingir um celular. Cada sistema operacional tem sua particularidade, mas o especialista diz que nenhum deles está imune às ameaças.

“Existem os ‘Adwares’, que são os vírus que injetam anúncios no celular. Normalmente eles não são tão perigosos, têm o objetivo mesmo de fazer as propagandas, e são mais fáceis de ser reconhecidos pelo usuário. Já os ‘Trojans’ são vírus que podem permitir o roubo de dados, tirar fotos e prints da tela e até ligar o microfone. Além disso, existem os ‘Spywares’, que são os vírus executados em segundo plano e que basicamente coletam os dados dos usuários. Por meio dele, os golpistas conseguem roubar senhas e mudar permissões do aparelho”, explicou Zabrieszach.

Segundo ele, muitas vezes são os próprios usuários que acabam abrindo as portas para os golpistas. “Os vírus podem vir em aplicativos desconhecidos, ou mesmo em links recebidos por mensagens ou em sites suspeitos que são visitados. Então todo cuidado é pouco”, alerta.

Veja abaixo os principais sinais de alerta para saber se um celular pode ter vírus:

  • Desempenho anormal do celular: menus e aplicativos que fecham, aplicativos que são instalados sem permissão, configurações que mudam por conta própria, etc;
  • Consumo excessivo de bateria: a partir de configurações da bateria é possível ver qual processo está gastando tanta bateria. Se existe um aplicativo estranho o aparelho pode estar infectado;
  • Publicidade onde não deveria haver: se o celular mostrar mais anúncios do que o normal, e especialmente em navegadores onde não havia nenhum antes, ele pode ter um adware.

Como proteger o aparelho?

A recomendação do especialista é que todos baixem antivírus nos celulares e façam inspeções sempre que notarem algo diferente no funcionamento do aparelho.

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“Existem muitos antivírus bons e gratuitos, como o Avast e o AVG, que podem ser encontrados nas lojas de aplicativos dos aparelhos. É importante ressaltar que essa medida é uma prevenção e pode impedir os danos futuros causados pelos vírus. Mas é preciso estar sempre alerta”, destacou.

Hoje, as operadoras de celulares também oferecem planos pagos para proteção digital, com algum tipo de antivírus, armazenamento em nuvem ou AntiSpam.

O especialista destaca, ainda, que é importante sempre manter os sistemas operacionais dos aparelhos atualizados. “Isso é fundamental, já que as fabricantes dos aparelhos com Android ou sistema iOS sempre investigam as falhas de segurança e fazem correções constantes. Assim, com o sistema atualizado, o usuário fica menos exposto”, diz Zabrieszach.

Caso o usuário perceba algo errado no seu aparelho, o especialista recomenda que ele deve baixar o antivírus. Mas se nem assim a situação for resolvida, uma solução é formatar o aparelho para o estado de fábrica.

“Mas é importante fazer o backup antes para não perder seus dados. Assim, os aplicativos desnecessários e que podem ter esses malwares acabam indo embora. Mas ainda assim vale o alerta sobre o cuidado a baixar novos aplicativos, sobre os sites visitados e até sobre as mensagens com links desconhecidos que são recebidas. Se essa precaução não for tomada, o usuário vai continuar se expondo aos vírus”, concluiu.

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