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Ex-assessora de Gabriel Monteiro presta depoimento e confirma assédio sexual

Luiza Caroline Bezerra Batista disse que Gabriel Monteiro é um ‘doente social’.

A ex-assessora do vereador Gabriel Monteiro (PL) Luiza Caroline Bezerra Batista, de 26 anos, confirmou em depoimento no Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro na última terça-feira (31) as acusações de que teria sofrido assédio sexual e importunação sexual por parte do parlamentar.

“Eu respondi que sofri assédio sexual, importunação sexual. Ele é um doente social. Só de ouvir a voz dele eu já fico com o coração acelerado e quero ficar bem longe”, disse Luiza em entrevista à TV Globo ao sair da sala em que prestou os esclarecimentos.

A ex-assessora já havia feito a acusação em depoimento na delegacia.

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O Conselho de Ética volta a se reunir amanhã (2) para iniciar os depoimentos de testemunhas de defesa do vereador. A previsão é que as oitivas terminem no dia 14 de junho.

O processo na Câmara pode levar à cassação do mandato Gabriel Monteiro.

Intimidação?

Luiza contou ainda que Rick Dantas, chefe de gabinete do vereador, também participou da reunião. Segundo ela, Rick fez perguntas que a constrangeram. “Achei bem invasivo”, revelou.

Segundo o portal de notícias G1, parlamentares presentes disseram que os advogados de Gabriel Monteiro insistiram em atacar a testemunha em vez de fazer perguntas sobre as denúncias.

Gravação

No mês de maio, Gabriel Monteiro se tornou réu na Justiça do Rio, acusado de filmar relação sexual com uma adolescente de 15 anos. A denúncia foi aceita no dia 2 pelo juiz Marcelo Almeida de Moraes Marinho.

A denúncia foi apresentada pelo MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Zona Sul e Barra da Tijuca, no dia 8 de abril.

De acordo com o MP-RJ, o crime ocorreu cerca de cinco meses após o primeiro encontro do vereador com a adolescente. A denúncia aponta que Monteiro utilizou o próprio telefone celular para filmar a cena de sexo explícito.

O vereador tem alegado que o sexo e a filmagem foram consensuais e que a menor teria dito a ele que tinha 18 anos.

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