O mistério do desaparecimento do menino Leandro Bossi, na época com 7 anos, foi solucionado após trinta anos. Nesta sexta-feira, o governo do Estado do Paraná confirmou que uma ossada encontrada e analisada corresponde ao material genético do menino desaparecido em 1992, no litoral paranaense.
De acordo com o perito, a amostra tem 99,99% de compatibilidade com o material genético coletado com a mãe do garoto.
O caso do desaparecimento de Leandro ocorreu dois meses antes do desaparecimento de outra criança, Evandro Ramos Caetano, com 6 anos, que tinha as mesmas características físicas de Leandro.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná não confirmou onde a ossada foi encontrada e quando houve a confirmação do material genético, a causa da morte ou possíveis responsáveis. O inquérito que investigava o sumiço da criança havia sido arquivado sem conclusão por prescrição há anos.
Mas, de acordo com o secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, o resultado de hoje vai obrigar a polícia avaliar novamente o inquérito.
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Caso Evandro
Dois meses após o desaparecimento de Leandro, outro menino com as mesmas características físicas sumiu da mesma cidade, em Guaratuba, litoral do Paraná, no caminho entre sua casa e a escola.
Um corpo foi encontrado dias depois sem o couro cabeludo, olhos, pele do rosto, parte dos dedos das mãos e dos pés e com a barriga aberta, sem órgãos internos.
Na época, sete pessoas foram acusadas de matar o garoto para fazer magia negra, entre eles a primeira dama da cidade, Celina Abagge, e sua filha, Beatriz.
Na época, os envolvidos confessaram o crime, mas depois alegaram que foram torturados para obter uma confissão.
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