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Pedreiro brasileiro cai de andaime e morre no primeiro dia de trabalho na Itália: ‘Total desespero’

Ele se mudou há três meses com a esposa e filho; família faz campanha para trazer corpo ao Brasil

Pedreiro brasileiro Alexsandro Tonn Loose morreu no seu primeiro dia de trabalho na Itália (Reprodução/Redes sociais)

O pedreiro Alexsandro Tonn Loose, de 30 anos, morreu após cair de um andaime de seis metros de altura em uma obra em Mântua, na Itália. O caso aconteceu na última segunda-feira (13), data em que ele iniciava seu primeiro dia de trabalho naquele país. Sem recursos, os familiares fazem uma campanha para trazer o corpo de volta ao Brasil.

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Alexsandro é natural do município da Serra, na Grande Vitória, no Espírito Santo, e tinha cidadania italiana. Junto com a esposa e o filho pequeno, se mudou há cerca de três meses para a cidade de Verona. O objetivo dele era continuar a exercer a profissão de pedreiro.

Ele conseguiu o emprego na obra em Mântua e, quando ainda estava nas primeiras horas do seu primeiro dia, acabou caindo do andaime. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A esposa dele, Gioissi Silva, e o filho ainda estão na Itália, mas a família diz que não tem recursos para fazer o traslado do corpo ao Brasil. Assim, eles fazem campanhas nas redes sociais para tentar juntar cerca de R$ 100 mil.

“Eles [mulher e filho de Alexsandro] estão lá a fim de resolver todos os trâmites relacionado ao caso. Estamos levantando fundos para tentar levar a mãe dela e minha tia para acalentar ela, que se encontra em total desespero”, contou um irmão de Alexsandro em entrevista ao G1.

“[A mulher de Alexsandro] implorou que não fosse feita a cremação do corpo. Meu irmão mais velho também está inconsolável. Pediu também de todo o coração que ele pudesse pelo menos mais uma vez beijar o rosto do seu irmão caçula”, disse ele.

Procurado, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que, “encontra-se à disposição para prestar a assistência cabível aos familiares do nacional brasileiro, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.

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Em caso de falecimento de brasileiros no exterior, o Itamaraty alega que, os consulados brasileiros “poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito.”

Contudo, não há previsão legal para o pagamento de translado por recursos públicos, segundo a entidade.

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