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Morador de Indaiatuba é o quarto caso de varíola dos macacos em São Paulo

De acordo com Ministério da Saúde, ao todo são seis casos confirmados em todo país

Testes de DNA detectaram sinais da doença no sêmen humano (Reprodução)

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira que um paciente que vive em Indaiatuba, no interior de São Paulo, é o quarto caso confirmado de contaminação da varíola dos macacos (Monkeypox). O caso foi analisado pelo Instituto Adolfo Lutz.

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De acordo com o Ministério, o paciente tem 28 anos e um histórico de viagens pela Europa. Ele permanece isolado e com estado clínico estável, sem complicações.

Com esse caso, o Brasil soma seis pacientes confirmados com a doença, quatro em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um no Rio Grande do Sul, mas há ainda mais treze casos em investigação.

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VARÍOLA NO SÊMEN

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há relatos da presença do vírus da Varíola dos macacos no sêmen dos pacientes contaminados, alertado sobre a possibilidade de que a doença possa ser transmitida sexualmente entre humanos.

De acordo com os cientistas, o DNA viral no sêmen foi detectado em amostras de DNA na Itália e na Alemanha. Uma das amostras testada em laboratório sugeria que o vírus encontrado no sêmen era capaz de infectar outra pessoa e se replicar.

A OMS, por enquanto, tem sido cautelosa sobre a possibilidade e diz que são necessários mais estudos para verificar essa possibilidade.

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Desde o início de maio, mais de 1,3 mil casos da doença foram relatados em cerca de 30 países, a maioria em homens que fazem sexo com outros homens.

PODE MATAR?

Existem dois vírus que causam a Varíola dos macacos, o que circula na África Ocidental, com mortalidade de apenas 1% (registrado na Europa até o momento) e o da África Central, com uma taxa de mortalidade de até 10%.

O primeiro, mais difundido, tem sintomas leves e pode até passar despercebido, com os sintomas desaparecendo em até três semanas. Já o segundo pode oferecer riscos quando contraído por crianças e pessoas com imunossupressão. Em mulheres grávidas, também oferece sério risco de morte ao bebê.

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