Condutas abusivas infelizmente são comuns nos ambientes de trabalho. Uma pesquisa realizada pela Mindsight, empresa de software para RH (Recursos Humanos), trouxe dados alarmantes a esse respeito: 34% dos entrevistados relataram já ter sofrido assédio moral e 10,5%, sexual.
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A maioria deles não denunciou os assédios sofridos - apenas 6,5% e 2,1%, respectivamente. Entre os motivos para não terem levado o caso ao RH ou outro setor responsável estão o medo de sofrer alguma retaliação ou de ser demitido.
O levantamento revelou ainda que as empresas, em sua grande maioria, não estão preparadas para lidar com a situação Isso porque mais de 65% delas não possuem um ponto de acolhimento para os seus funcionários. Apenas 25% dos participantes afirmaram ter suporte e 9,6% declaram que, apesar de suas companhias disponibilizarem um atendimento, ele não é eficaz.
Além disso, a pesquisa pontuou que grande parte dos casos de assédio moral e sexual partiu de um superior.
Recorte de gênero
Ao analisar os dados da pesquisa por gênero, os resultados apontam que as mulheres são as que mais sofrem no âmbito profissional, com 38% das entrevistadas relatando já ter sofrido assédio moral e 15,4%, sexual - apenas 6,6% e 3%, respectivamente, denunciaram os casos.
Entre os homens, 30,1% disseram já ter passado por um caso de abuso moral e 5,3%, sexual. Desses, apenas 6,4% e 1,2%, respectivamente, denunciaram.
Em relação aos casos de assédio moral, 62% dos participantes sofreram abuso por parte de homens e 38% por mulheres, enquanto entre os relatos de assédio sexual o percentual é de 76% e 24%, respectivamente.
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A pesquisa realizada pela Mindsight ouviu11.263 pessoas, sendo que 47,8% se identificaram como homens, 51,5% como mulheres e 0,7% como gênero não-binário.
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