A partir desta segunda-feira, os contribuintes de São Paulo passam a pagar 12,04% a mais, na medida, pela energia consumida em todo o Estado.
O reajuste é feito anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com base no contrato da concessionária. O reajuste prevê um aumento de 18,03% para consumidores de alta tensão e de 10,15% para os de baixa tensão.
O novo aumento na tarifa de energia chega poucas semanas depois da Aneel tem anunciado o reajuste de 63,7% nos valores das bandeiras tarifárias, a cobrança extra por consumo de energia, entre julho de 2022 e junho de 2023.
Por enquanto, está em vigor a bandeira verde, quando não há cobrança extra na conta de luz, mas à medida que o nível dos reservatórios comecem a baixar nas épocas de estiagem e o governo preciso optar pelo acionamento das termoelétricas, as bandeiras passarão para amarela e vermelha, e o novo valor será aplicado ás costas de energia.
A bancada do PSOL informou que está apresentando um decreto legislativo para tentar impedir o aumento da tarifa de energia em São Paulo e outros estados, mas esse decreto depende dos trâmites da Câmara dos Deputados antes de chegar à votação em plenário.
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PREÇOS
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou nesta segunda-feira o recuo do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) em quatro das sete capitais pesquisadas entre maio e junho.
A maior queda foi no Rio de Janeiro, com queda de 0.46 ponto percentual. São Paulo está entre as quatro capitais que registraram queda, de 0.23 ponto percentual, além de Recife e Salvador.
Apesar da queda nas 4 capitais, o índice nacional subiu 0.17 ponto, passando de 0,50% para 0,67% de maio para junho.