Presa em flagrante após matar a própria irmã, a PM Rhaillayne Oliveira de Mello bateu com as algemas contra a própria testa e arrancou as unhas dos dedos mínimos, de acordo com o laudo de corpo delito da polícia.
ANÚNCIO
Ela atirou na comerciante Rhayna Oliveira de Mello durante uma discussão em um posto de gasolina no bairro Camarão, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.
O perito da Polícia Técnica e Científica que fez o seu laudo disse que a policial apresentava estado pós-traumático e comportamento sugerindo psicose, passadas dez horas do crime. Ele também disse que ela se encontrava “apática com os fatos relatados”.
Durante o depoimento na delegacia, segundo os policiais, ela se apresentava completamente descontrolada e seus gritos podiam ser ouvidos do lado de fora da delegacia. “Quero a minha irmã de volta”, dizia.
A irmã da policial, segundo o legista que fez o laudo da necropsia, morreu em decorrência de um disparo de arma calibre .40 no tórax. O laudo do IML diz que ela sofreu hemorragia interna, lesões pulmonares e também vasculares.
LEIA TAMBÉM: PM reformado tenta defender mulher ameaçada, é atacado com facão e perde uma das mãos
Quando fez concurso para ingressar na polícia, Rhaillayne foi reprovada na etapa de Exame Social e Documental, quando é pesquisada a vida pregressa do candidato, e só conseguiu ingressar na Polícia Militar por decisão judicial. A alegação para reprová-la foi que ela própria havia informado que havia consumido substâncias tóxicas (drogas) três vezes em festas de raves, mais especificamente maconha, LSD, ecstasy e MD (droga sintética).
ANÚNCIO
A Justiça acatou a tese de que ela agiu de forma transparente e honesta ao responder as perguntas feitas pelo pesquisador responsável pelo levantamento social dos aprovados no concurso.
Pode interessar também: