O peruano Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, foi preso por suspeita de participação da execução do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips, no início de junho, no Amazonas.
Nesta quinta-feira, durante depoimento na delegacia de Tabatinga, ele apresentou documentos falsos e foi preso em flagrante. A polícia pretende pedir a prisão temporária dele para ter tempo de aprofundar as investigações. Apesar da prisão, o peruano negou qualquer envolvimento com o assassinato de Bruno e Dom.
Segundo a PF, Colômbia chefia um esquema de lavagem de dinheiro do narcotráfico por meio da pesca ilegal no Vale do Javari. Ele compraria o pescado ilegal de criminosos da região e o exportaria para outros países para lavar o dinheiro da droga produzida no Peru e na Colômbia.
As apreensões do pescado ilegal na região promovidas por Pereira teria contrariado seus interesses e a polícia suspeita de que ele teria ordenado que Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, colocasse cabeça do indigenista em leilão.
Três pessoas permanecem presas pelo assassinato de Bruno e Dom: Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado, Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, o Dos Santos; e Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha, mas a prisão preventiva dos três vence nesta sexta-feira.
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ASSASSINATO
Bruno e Dom sumiram quando seguiam de barco para Atalaia do Norte, no Amazonas, em uma viagem que deveria durar apenas duas horas.
As investigações levara a polícia a Amarildo, que confessou o crime e apontou o local onde foram enterrados os corpos. De acordo com o matador, eles foram mortos, esquartejados e tiveram seus corpos queimados e enterrados no meio da selva.
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