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Casal teria assassinado menino de 10 anos e simulado seu suicídio no RJ; entenda o caso

Kauã Almeida Tavares foi encontrado pendurado por uma guia de cachorro dentro do quarto

Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de matar torcedor do Palmeiras
Casal é preso suspeito de matar menino de 10 anos (Pixabay/Divulgação)

Um casal foi preso neste fim de semana no Rio de Janeiro pelo assassinato de Kauã Almeida Tavares, de apenas 10 anos. Os suspeitos são o padrasto e a mãe biológica do menino, que teriam simulado uma cena de suicídio. O caso foi exibido ontem (10) pelo “Fantástico”, da TV Globo.

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Kauã foi encontrado morto dentro de casa, pendurado por uma guia de cachorro dentro do quarto, no dia 17 de março. Na tarde do último sábado (9), Suellen da Conceição Almeida e Allan Ferreira da Silva foram presos temporariamente pela morte da criança apesar de negarem as acusações.

No dia da morte de Kauã, Suellen, Allan e o irmão caçula do menino, de 3 anos, estavam na residência. Allan contou que foi ido beber água e, ao olhar para o quarto, viu Kauã pendurado pelo pescoço.

Durante a investigação, a mãe e o padrasto contaram a mesma história, mas a tal guia nunca foi encontrada. Algumas semanas depois, o casal se mudou.

Polícia passa a desconfiar

O padrasto disse ainda à polícia que a criança estava viva quando foi encontrada e que ele e a mulher tentaram socorrê-la. Um fato, porém, chamou a atenção da autoridaes: Allan dirigiu até o município vizinho para levar o menino para uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), sendo que havia uma unidade de emergência a menos de três quilômetros da casa da família.

Além disso, laudo identificou lesões no pescoço, na nuca e na região cervical da vítima, marcas que não condizem com enforcamento, mas sim com de esganadura.

O casal também teria caído em contradição na reprodução simulada quando os investigadores perguntaram onde a criança havia sido achada.

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Segundo testemunhas ouvidas pelas autoridades, Kauã era vítima de agressões. Além disso, a avó do menino disse que soube que o neto andava reclamando de cansaço por ter que realizar tarefas domésticas.

“O meu neto tinha 10 anos, era uma criança linda, abençoada. Aonde ele ia, ele fazia amizade. Então, eu acho que ele não faria isso com ele mesmo. Não tirava vida, tirar sua própria vida”, disse Renata Silva da Conceição, avó de Kauã, à reportagem.

A investigação policial segue.

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