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Saiba quem é o anestesista preso por estuprar grávida durante cesárea

O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante na madrugada da última segunda-feira (11), no Rio de Janeiro, coleciona passagens por pelo menos 10 hospitais públicos e privados, segundo o portal de notícias “G1″. Imagens revelaram que ele abusou sexualmente de uma mulher grávida que passava por uma cesárea.

O suspeito, de 32 anos, se formou em 2017 pelo Centro Universitário de Volta Redonda e concluiu a especialização em anestesia recentemente, no início do mês de abril.

Segundo o site “Metrópoles”, Giovanni tinha o sonho de ser médico anestesiologista desde pequeno.

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Nas redes sociais, ele compartilhava sua rotina nos hospitais. Postava fotos de uniforme e ao lado de colegas de trabalho, além de cliques com roupa social ou praticando atividade física.

Entenda o caso

De acordo com a Polícia Civil, um vídeo revelou Giovanni abusando sexualmente de uma paciente, dopada, enquanto ela passava por uma cesárea no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João Meriti, na Baixada Fluminense.

A investigação começou depois que funcionárias do hospital desconfiaram do comportamento do anestesista e da quantidade de sedativo que ele costumava aplicar durante os partos.

Elas conseguiram, então, gravar o vídeo em que o rapaz aparece tirando o pênis para fora da calça e colocando na boca da paciente, no mesmo momento em que ela passava pela cesárea.

O vídeo foi repassado à polícia, e o anestesista foi preso em flagrante. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de oito a 15 anos de prisão.

A direção do hospital informou que abriu uma sindicância interna e notificou o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro).

O que dizem as entidades

O Cremerj informou que abriu um processo para apurar a conduta do anestesista e classificou o vídeo do abuso como “absurdo”.

A Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde também repudiaram a conduta do médico.

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“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família (...) Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor”, destacaram, em nota conjunta.

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