O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho teve alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Ministro Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, no Paraná, na última terça-feira (19). Segundo apurou o portal de notícias “UOL”, o apoiador do presidente Jair Bolsonaro está consciente em um leito na enfermaria da unidade.
Guaranho está preso preventivamente sob custódia policial. No último dia 9, ele matou Marcelo Arruda, tesoureiro do PT. Acabou indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e por colocar outras pessoas em risco.
O MP-PR (Ministério Público do Paraná) disse que ofereceria a denúncia à Justiça nesta quarta-feira (20). Ontem, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, autorizou que seja colhido depoimento complementar de uma pessoa já ouvida na investigação para identificar outras duas que estavam próximas a Guaranho no churrasco que terminou em tragédia.
A Polícia Civil aguarda laudos complementares, como a análise do celular do bolsonarista, para apurar a eventual participação de terceiros no crime. Além disso, imagens das câmeras de segurança estão sendo utilizadas.
Relembre o caso
O caso aconteceu na noite de sábado (9), quando Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa com temática petista, usando as cores do partido e fotos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à presidência.
A celebração era realizada na Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, na Vila A, em Foz do Iguaçu. Segundo relatos de testemunhas e registro de câmera de segurança, Guaranho apareceu no local da festa por volta das 23h. Ele estava de carro, acompanhado de uma mulher e um bebê.
O policial penal, então, de dentro do veículo, teria apontado sua arma para fora enquanto gritava palavras de apoio a Bolsonaro e ameaçava o aniversariante e seus convidados.
Em seguida, Guaranho entrou no local e gritou “aqui é Bolsonaro”, atirando contra a vítima, que também reagiu e efetuou disparos. Assim, o atirador também foi atingido.
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