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O que se sabe até agora sobre o desaparecimento do padre congolês da Zona Leste

Religioso, de 40 anos, foi visto pela última vez no dia 3 de julho

Padre congolês Quentin Venceslas Kolela saiu para almoçar e sumiu
Padre congolês Quentin Venceslas Kolela saiu para almoçar e sumiu (Reprodução/Redes sociais)

O padre congolês Quentin Venceslas Kolela, que celebrava missas na Paróquia São Judas Tadeu, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, está desaparecido desde o último dia 3.

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De acordo com a paróquia, o religioso, de 40 anos, foi visto pela última vez por volta das 11h15 daquele dia, quando saiu para almoçar e não voltou mais.

Um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Kolela só foi registrado no dia 15, quase duas semanas após seu sumiço. No mesmo dia, a paróquia comunicou o fato em suas redes sociais.

Assédio

Segundo o “G1″, o padre congolês teria sido assediado e destratado por colegas da Congregação dos Agostinianos da Assunção. A informação veio de alguns párocos, que foram ouvidos pela TV Globo.

Amigos de Kolela disseram que ele relatou estar sofrendo forte pressão psicológica, principalmente por não falar português. Assim, decidiu abandonou a Paróquia São Judas Tadeu.

Apesar de ter avisado que estava deixando o grupo, por meio de mensagem de texto, ele foi dado como desaparecido pelo líder da congregação.

O que diz a Igreja?

Em nota, a Congregação afirmou ao “G1″ que “não tem nenhum conhecimento sobre tais fatos”.

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Já a Arquidiocese de São Paulo declarou que “desconhece as possíveis motivações do desaparecimento do Padre Kolela”, mas que tem “interesse pelo esclarecimento dos fatos”. Confira nota completa:

“A Arquidiocese de São Paulo acompanha com apreensão o caso do desaparecimento do Padre Kolela Quentin Vencelas, missionário da Congregação dos Agostinianos da Assunção (Assuncionistas) e colaborador na Paróquia São Judas Tadeu, no Tatuapé. Por meio de Dom Cícero Alves de França, Bispo Auxiliar e Vigário Episcopal para a Região Belém, a Arquidiocese está em diálogo com a Congregação, solicitando informações e providências desta junto às autoridades públicas para compreender o que, de fato, ocorreu com o Sacerdote.

Até o momento, a Arquidiocese desconhece as possíveis motivações do desaparecimento do Padre Kolela e pede à Congregação que, por meio de seus superiores, realize a devida averiguação de qualquer informação que ajude a elucidar o caso.

A Arquidiocese de São Paulo reitera seu interesse pelo esclarecimento dos fatos e se une às orações da comunidade católica por notícias do Padre Kolela, na esperança de que ele esteja bem e seja localizado.”

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