Um major da PM (Polícia Militar) do Rio de Janeiro é investigado por agredir uma empregada doméstica após ela se atrasar 20 minutos para o serviço.
Imagens da câmera de um elevador do prédio do agente, no Recreio dos Bandeirantes, flagraram a violência. Bruno Chagas, sem uniforme, aparece dando um tapa no rosto de Patricia Peixoto.
A vítima contou que trabalha na casa da família desde janeiro e que se atrasou depois de passar uma noite em claro com a filha de um ano, que estava com pneumonia.
“Eu cheguei 20 minutos depois do meu horário. A mulher dele me questionou e logo atrás veio ele. A discussão aumentou e quando resolvi deixar o local, fui xingada e agredida”, disse Patricia ao portal de notícias “UOL”.
Nas imagens é possível notar a irritação do major. O oficial aponta o dedo para a mulher, a poucos centímetros de seu rosto. Patricia fica encurralada no canto do elevador, e quando tenta afastar o major, é agredida.
“Desde o início, quando entramos no elevador, ele já estava me agredido com palavras, me chamando de vários tipos de nome. (...) Ele também falou que eu podia dar parte dele, que não ia dar nada pra ele, porque ele é major da PM”, disse Patricia, segundo apurou o “G1″.
PM tem histórico conturbado
Ainda de acordo com o “G1″, o major Bruno Chagas já respondeu a um processo na Corregedoria da PM por ter entrado sem autorização na casa da ex-mulher, a deputada federal Major Fabiana, e também xingá-la.
Nesse caso, a PM considerou que o major cometeu crime de competência da Justiça comum. E que no âmbito militar, se tratou de uma transgressão de disciplina.
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