O major Bruno Chagas, investigado por agredir uma empregada doméstica após ela se atrasar 20 minutos para o serviço, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, já respondeu a um processo na Corregedoria da PM (Polícia Militar). A informação é do portal de notícias “G1″.
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Segundo a reportagem, Chagas teria entrado sem autorização na casa da ex-mulher, a deputada federal Major Fabiana, e também a xingado.
Na ocasião, a PM considerou que o major cometeu crime de competência da Justiça comum. No âmbito militar, o episódio foi tratado como uma transgressão de disciplina. A apuração acabou arquivada.
Além disso, fontes na PM afirmam que o major responde a outro processo na Corregedoria, desta vez por maus-tratos a uma criança de 2 anos de idade.
Agressão no elevador
Imagens registradas pela câmera de um elevador do prédio de Bruno Chagas, no Recreio dos Bandeirantes, flagraram a agressão contra a empregada doméstica Patricia Peixoto.
A vítima contou que trabalha na casa da família desde o começo do ano e que se atrasou 20 minutos depois de passar uma noite em claro com a filha pequena, que estava com pneumonia.
Na gravação, é possível notar a irritação do major. O oficial aponta o dedo para a mulher, a poucos centímetros de seu rosto. Patricia fica encurralada no canto do elevador e, quando tenta afastar o major, acaba agredida. Ela, então, reage.
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“Desde o início, quando entramos no elevador, ele já estava me agredido com palavras, me chamando de vários tipos de nome. (...) Ele também falou que eu podia dar parte dele, que não ia dar nada pra ele, porque ele é major da PM”, disse Patricia, segundo apurou o “G1″.
Patricia disse ainda que foi questionada por uma frase que estava no status do WhatsApp. “Era uma frase sobre empregada doméstica. Não lembro ao certo a frase, mas era algo que dizia que não custa nada fazer só porque tem empregada, entendeu? Mas não mencionei ninguém, não direcionei a ninguém”, contou ao programa “Encontro”, na última terça-feira (26).