A vereadora Lari Bortolote Marcon (Republicanos) foi resgatada na noite de segunda-feira (22) após ser sequestrada no mesmo dia pela manhã, na cidade de Rio Novo do Sul, no Espírito Santo. A informação foi confirmada em um comunicado feito nas redes sociais pelo governador Renato Casagrande (PSB). A parlamentar, que é a única vereadora trans no Espírito Santo, é conhecida como Lari Camponesa.
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“A vereadora de Rio Novo do Sul Lari Bortolote foi resgatada nesta noite, graças ao trabalho intenso da nossa Polícia Civil, que agiu durante todo o dia de hoje. Os detalhes e mais informações serão apresentados pela SESP/PC [SESP - Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social]”, escreveu o governador no Twitter.
A legisladora foi sequestrada por volta das 7h da manhã de segunda-feira, na localidade de Mundo Novo, na zona rural de Rio Novo do Sul. Segundo relatos dos familiares, Lari estava em casa, com o pai e outro parente, quando dois homens armados chegaram em um carro. Eles foram ameaçados e tiveram mãos e pés amarrados. A vereadora foi a única levada pelos criminosos.
Parentes dela informaram à Polícia Militar que os sequestradores entraram em contato e pediram resgate no valor de R$ 250 mil.
Após buscas, policiais civis conseguiram resgatá-la. Agora, uma investigação sobre o caso é conduzida pela Delegacia Especializada de Antissequestro (DAS), da Superintendência de Polícia Regional Sul (SPRS).
Até a manhã desta terça-feira (23), nenhum suspeito do crime havia sido preso.
Quem é Lari Camponesa?
Lari Bortolote tem 27 anos e foi a primeira mulher trans eleita em Rio Novo do Sul, cidade que fica a cerca de 114 quilômetros de Vitória, com 266 votos.
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Ela tem como bandeiras a luta pelos direitos da população LGBTQIA+, além da garantia de saúde pública e também melhores condições para trabalhadores do campo.
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