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Desafio de Internet pode ter levado menino de 10 anos à morte ao inalar desodorante aerossol

Testemunhas disseram à PM que ele supostamente cumpria competição estimulada nas redes sociais

Há suspeita que ele cumpria desafio da internet
Menino de 10 anos morre após inalar desodorante aerossol, em Belo Horizonte (MG) (Reprodução/Getty Images)

A Polícia Civil investiga a morte do menino João Victor Santos Mapa, de 10 anos, após inalar desodorante aerossol, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A mãe notou a ausência da criança a passou a procurá-la dentro de casa, mas a achou dentro de um guarda-roupa, inconsciente. Testemunhas disseram à Polícia Militar que a vítima estaria, supostamente, tentando cumprir um desafio de internet.

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O caso aconteceu na noite de quinta-feira (25), no bairro Pirajá. A mãe relatou aos PMs que o filho estava brincando com os irmãos, quando sumiu por um momento. Então, ela o procurou e acabou achando já desacordado dentro do guarda-roupa. Assim, chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a morte foi constatada.

Depois disso, o corpo de João Victor foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil enviou uma perícia até a casa da família. A corporação destacou, em nota, que não foram encontrados indícios de violência, mas disse que “a causa e circunstâncias da morte serão investigadas”.

Testemunhas relataram aos policiais militares que o menino poderia estar cumprindo um suposto desafio promovido pelas redes sociais. Em 2018, a menina Adrielly Gonçalves, de 7 anos, morreu em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, em circunstâncias semelhantes. Ela também inalou aerossol e não resistiu.

Outro caso do tipo foi registrado em Guarujá do Sul, em Santa Catarina, em 2019, quando uma adolescente de 17 anos foi encontrada morta após fazer o “desafio do desodorante”. Ela acabou asfixiada, segundo apontaram os laudos sobre a causa da morte.

No tal desafio, os internautas são estimulados a gravar vídeos ingerindo o desodorante, além de espirrarem os produtos na pele o máximo que aguentarem. Mas a prática pode causar lesões na pele ou, em situações mais graves, até levar à morte.

A polícia destacou que, por enquanto, “não descarta nenhuma linha de investigação” sobre a morte de João Victor.

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