O jovem de 24 anos que matou a facadas a professora Cleide Aparecida dos Santos, de 60 anos, disse à polícia que guardava um sentimento de raiva contra ela há oito anos pelas broncas que levava em sala de aula por fazer bagunça, em inhumas, Goiás.
O estopim que o levou a matá-la, segundo ele, ocorreu no mesmo dia do crime. Ele passou em frente da casa da ex-professora e a cumprimentou, mas foi ignorado. Isso reacendeu a raiva que sentia por ela.
O auxiliar de produção disse que pretendia apenas dar um susto nela, mas o ódio tomou conta dele na hora e ele não se conteve.
Naquela madrugada, ele pulou o muro da casa e arrombou a porta dos fundos com um chute. Quando entrou na residência, ele encontrou a professora e partiu para cima dela, dando várias facas. Ele disse que não tem ideia de quantas facadas deu, mas acredita que ela não o reconheceu.
Durante a agressão, o filho dela apareceu e tentou ajudar a mãe, mas recebeu um golpe de faca no braço. Nenhuma das duas vítimas teve tempo de dizer nada, segundo o agressor.
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Em seguida, ele deixou o local, descalço, pois havia perdido o chinelo no interior da casa, pulou o muro e fugiu de bicicleta.
Como havia machucado um dos pés ao chutar a porta para invadir a casa, ele resolveu procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde os médicos suspeitaram e avisaram a polícia militar.
A professora Cleide chegou a ser socorrida por socorristas do Corpo de Bombeiros e foi encaminhada para um pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Cleide foi enterrada em Inhumas nesta sexta-feira e a escola em que ela trabalhava suspendeu as aulas por motivo de luto.
O nome do agressor não foi divulgado pela polícia.