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Mulher encontra lâmina dentro de pão de queijo, em Goiás; ela dividiu lanche com a filha de 2 anos

Dona de casa comprou item em supermercado de Anápolis; fabricante diz que apura o que aconteceu

Ela chegou a dividir o lanche com a filha de 2 anos
Mulher encontra lâmina dentro de pão de queijo, em Anápolis, Goiás (Reprodução/TV Anhanguera)

A dona de casa Solange Dias teve uma surpresa nada agradável ao comer um simples pão de queijo, em Anápolis, Goiás. A mulher denunciou que, ao morder o petisco, sentiu algo duro e, ao prestar atenção, encontrou uma lâmina no recheio. Ela chegou a dividir o lanche com a filha, de 2 anos, mas por sorte elas não ficaram feridas.

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Em entrevista ao site G1, o marido de Solange, o borracheiro José Souza, contou que a esposa comprou o pão de queijo em um supermercado na última quarta-feira (25). Quando foi comer, acabou se assustando ao encontrar uma lâmina, normalmente usada em aparelhos de barbear, dentro do petisco.

“Ela deu uma parte para a minha filha e foi comer a outra parte, ela começou a mastigar e sentiu um negócio arranhando os dentes dela e, quando foi ver, era uma lâmina. Ela me ligou desesperada, por Deus ela não deu para minha filha esse pedaço”, afirmou o borracheiro.

Assustados, eles voltaram ao supermercado, mas o dono disse que o produto é recebido de um fornecedor e que é apenas assado no estabelecimento. Procurada pela reportagem, a empresa fabricante disse que recolheu todo o lote do pão de queijo para análise e que apura o caso.

A companhia destacou que foi até a casa da família e investiga um possível ato criminoso, já que o produto é feito em uma máquina, onde não é possível passar um item como a lâmina.

“Nós vamos rastrear, por câmeras, a partir do momento em que o produto foi fabricado até quando ele foi assado. Tem várias oportunidades. O dono do supermercado informou que é um produto terceirizado, mas tem a possibilidade, porque ele também tem colaboradores, que a lâmina tenha sido colocada dentro do supermercado dele. Ele mesmo assumiu essa responsabilidade”, afirmou a empresa.

O borracheiro diz estar aliviado pelo fato da esposa e a filha não terem se ferido, mas diz que está indignado com a situação.

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“Imagina se a minha bebezinha come? O estrago que ia dar. E se minha esposa engole essa lâmina? Por Deus não causou um dano maior. O que uma lâmina faz? Corta cabelo. Imagina esse objeto contaminado dentro de um alimento”, desabafou Souza.

Curativo com sangue em hambúrguer

Uma moradora do Distrito Federal vai receber R$ 10 mil em indenização por ter encontrado um curativo com sangue em um hambúrguer. A Justiça determinou, ainda, que a empresa Arcos Dourados Comércio de Alimentos faça o ressarcimento da quantia de R$ 23,90, valor que a consumidora pagou pelo lanche.

Mulher achou curativo com sangue em hambúrguer, no DF, e será indenizada (Shutterstock)

A autora da ação disse que ela e um colega foram ao drive-thru da lanchonete, localizado no Guará I, quando eles compraram dois sanduíches, uma torta de maçã e retornaram ao veículo para que pudessem fazer a refeição. Ao morder o hambúrguer, ela disse que sentiu algo estranho, com uma textura mais sólida. Assim, ao retirar o item da boca, percebeu que se tratava de um curativo com sangue.

A mulher disse que passou a ter náuseas e enjoo e teve de ser levada a um hospital. Lá, foi orientada a fazer exames para evitar uma possível contaminação.

O caso já havia sido analisado pela turma do 1º Juizado Especial Cível de Águas Claras, que condenou a empresa a ressarcir o valor gasto com o lanche e a pagar indenização a título de danos morais. A empresa recorreu, dizendo que não há provas de que havia curativo no lanche e que a autora o teria ingerido.

No entanto, a 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do DF voltou condenar a companhia, em decisão unânime, e destacou que a compra de alimentos contendo corpo estranho expõe o consumidor a risco, e dá direito à compensação por danos morais.

Ao analisar os recursos, os magistrados pontuaram que “o controle rígido e tempestivo dos órgãos responsáveis pela fiscalização da qualidade e higiene da empresa não a isenta de eventual responsabilidade por corpo estranho que possa aparecer em alimento”.

Além disso, foi destacado que a consumidora perdeu um dia de trabalho e ainda teve que se desgastar fazendo exames e com preocupações sobre riscos a sua saúde.

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