Foco

Estudante de Medicina pedia nudes a crianças em MT; veja o que se sabe sobre o caso até agora

Investigações começaram em junho do ano passado. Prisão foi realizada nesta semana.

Um estudante de Medicina de 30 anos foi preso na cidade de Barra do Garças, em Mato Grosso, suspeito de estupro e distribuição de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Além da prisão preventiva, na última quarta-feira (31), também foi efetuado um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito.

As investigações começaram ainda em junho do ano passado, quando um pai viu no celular do filho de 12 anos conversas de cunho sexual com uma pessoa. Ao analisar o bate-papo, ele descobriu que as interações começaram durante jogos online.

Nas conversas, feitas pelos chats de jogos e pelo WhatsApp, o suspeito pedia que o menor enviasse fotos nuas, ao mesmo tempo que recebia vídeos e fotografias pornográficas do estudante.

Publicidad

Para entrar chegar aos menores, o suspeito se passava por criança ou por um dos “governantes” e “construtores” das cidades dos jogos de Minecraft e GTA e se valia desse “poder”. Em troca do que pedia, prometia recompensas no jogo.

Depois de conquistar a confiança das crianças, o rapaz dava um número de WhatsApp registrado em nome de terceiros e passava a enviar e receber o conteúdo impróprio. Uma das tantas linhas telefônicas que usava para o aliciamento era de sua própria mãe.

Investigação

As autoridades descobriram que alguns dos diálogos com os menores aconteceram a partir do computador da sede da empresa em que o rapaz trabalhava, em Barra do Garças. Depois, a polícia encontrou uma casa abandonada, provavelmente usada para a prática de sexo.

Em janeiro de 2021, o suspeito fugiu para a Bolívia. Ele estudava Medicina no país vizinho e retornou ao Brasil para realizar um procedimento médico.

O rapaz foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável e pela troca, disponibilização, transmissão e distribuição de fotografia e vídeo pornográfico envolvendo criança ou adolescente. Se condenado, pode pegar de três a 15 anos de prisão.

A polícia trabalha ainda com a possibilidade de as imagens dos garotos terem sido negociadas para compradores no Exterior.

Siga-nos no:Google News

Conteúdo patrocinado

Últimas Notícias