Querendo diminuir e até acabar com a violência nas estações, o Metrô de São Paulo deve ganhar detectores de metais. Segundo a companhia, os testes começaram na sexta-feira (09) e a medida faz parte de um plano para reforçar a segurança nas estações.
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Com o apoio da Secretaria da Segurança Pública (SSP), os equipamentos ficam em frente às catracas da estação Pedro II, na linha vermelha, e na estação Saúde, situada na linha azul. Os testes devem acontecer de segunda-feira a sexta-feira, das 10 horas às 17 horas e não há previsão de encerramento.
Os detectores de metal chegam nas estações, após um assalto à mão armada ter acontecido na plataforma da estação Liberdade, na linha azul, no último sábado (03). Mas, os crimes não ocorrem apenas quando os passageiros esperam o trem, um outro aconteceu dentro do vagão na estação Sumaré.
Outra ação que deve ajudar na segurança dos passageiros é o convênio firmado entre o Metrô de São Paulo e a Polícia Militar. A medida, firmada após uma reunião na última quinta-feira (08), tem como objetivo prevenir a ação de criminosos dentro das estações e trens.
Segundo a TV Globo, em 2022, foram registradas ao menos 16 ocorrências de violência no transporte metroviário. As estações Santa Cecília, Brigadeiro, Brás, Consolação, Trianon-Masp, República, Anhangabaú, Luz, Conceição , Tatuapé, Vila Prudente, Sé e Corinthians-Itaquera entram na lista das ocorrências .
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Além disso, na última semana, o chefe de segurança operacional do Metrô de São Paulo foi exonerado do cargo. Em um comunicado, foi informado que um novo profissional ainda será definido e que, por enquanto, a função fica com o gerente de operações da companhia. Os casos de violência nas estações e trens teriam motivado a saída.
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Acidente na linha verde
O Metrô de São Paulo também está investigando um acidente que aconteceu com uma pessoa com deficiência visual, no começo de setembro. Magda Paiva, de 46 anos, estava na estação Trianon-Masp, na linha verde, e caiu nos trilhos e quase foi atropelada pelo trem.
Ao G1, a passageira contou sobre o acidente e falou da falta de funcionários nas estações: “O Metrô está realmente com esse problema de falta de funcionário. Geralmente os usuários me ajudam, mas eu não encontrei ninguém . Nem sempre tem gente suficiente para ajudar o cego”, disse ela.
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