Criminosos aplicam um novo tipo de fraude para enganar e tirar dinheiro das vítimas. O chamado “golpe do presente” consiste em um falso entregador, que vai até a casa do alvo, e diz que tem uma encomenda para entregar. Porém, para isso, precisa do pagamento de uma taxa. Sem desconfiar, as pessoas acabam pagando por tal serviço por meio de uma maquininha e, depois, descobrem que foi cobrado um valor muito mais alto do que o combinado.
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Um homem foi preso na semana passada em Ipanema, no Rio de Janeiro, acusado de tentar roubar mais de R$ 15 mil de uma idosa. Segundo a Polícia Civil, ele seguiu toda a dinâmica do golpe e ela caiu, mas depois descobriu que tinha pago um valor muito superior a tal taxa de entrega. Por sorte, o banco desconfiou do valor e bloqueou o pagamento.
Ela denunciou o caso e, como tinha anotado a placa da moto que ele usava, a polícia conseguiu identificar o suspeito, que acabou preso. Ele é paulista e a polícia acredita que integre uma quadrilha especializada neste tipo de golpe. As investigações sobre o caso continuam.
A Polícia Civil alerta que o “golpe do presente” é mais comum do que se imagina e ocorre em muitos estados brasileiros. A corporação diz que, para evitar se tornar uma vítima, a pessoa precisa ficar bem atenta na hora de receber qualquer encomenda e, caso tenha que fazer algum pagamento, fique atenta ao valor digitado na maquininha.
Também é importante verificar se o criminoso não está de olho na senha e sempre pegar de volta a via impressa que comprova o pagamento, já que ela pode ajudar a identificar quem recebeu o valor. Por fim, todos devem ficar atentos às entregas que não foram solicitadas.
Golpes no mundo digital
A Polícia Civil alerta que o “golpe do presente” também acontece no mundo virtual. Nesta modalidade, os criminosos usam os chamados vales-presentes de sites e lojas de aplicativos, com a PlayStore, App Store e iTunes, por exemplo.
Nesses casos, os golpistas convencem as vítimas adquirirem os vales-presentes para, depois, trocarem por supostos prêmios. Depois, solicitam os códigos existentes neles. As vítimas acabam informando e, quando vão, de fato, tentar resgatar o presente, acabam descobrindo que aquele gift-card já foi usado.
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A orientação é que não se deve trocar nenhum tipo de cupom por bens e serviços de desconhecidos, assim como aceitar formas de pagamento vindas de estranhos. Nunca se deve pagar por taxas extras usando os tíquetes, principalmente por algo que supostamente ganhou. Também evite pagar contas com esse método de pagamento.
A polícia ressalta, ainda, que é importante nunca responder SMS estranhos, e-mails ou chamadas sobre vales-presentes, além de só ativar os cupons para usar essa forma de pagamento quando estiver tudo pronto para utilizá-la.
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