A adolescente Ariane Oliveira, de 13 anos de idade e neta do cacique Getúlio de Oliveira, da aldeia Jaguapiru, na cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, foi encontrada morta no último domingo (11) depois de nove dias desaparecida.
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O corpo da menina estava em uma propriedade rural que fica perto da reserva e foi localizado pelos próprios indígenas, que organizaram uma força-tarefa com a esperança de achá-la com vida. O cadáver já estava em avançado estado de decomposição e foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal).
Desde o desaparecimento da menina, lideranças da aldeia iniciaram a campanha #OndeEstáAriane nas redes sociais, pedindo ajuda para encontrar a neta do cacique.
Um suspeito foi preso, e as investigações estão em andamento. A polícia, no entanto, não divulgou detalhes sobre o crime, que é investigado como feminicídio.
O desaparecimento da neta do cacique
Ariane desapareceu no dia 2 de setembro. De acordo com a mãe da adolescente, Aldeneia Oliveira, a menina e o irmão estavam brincando com o celular à noite quando ouviram alguém bater na porta. Ela saiu para ver quem era e não voltou mais. Aldeneia e o marido, pai de Ariane, estavam dormindo quando tudo aconteceu.
A família passou a noite toda procurando pela garota e, ao tomar conhecimento no dia seguinte, o cacique acionou as autoridades.
As polícias Civil e Militar chegaram a ir até a comunidade para recolher depoimento dos pais da menina na segunda-feira passada (5). O Conselho Tutelar de Itaporã, cidade vizinha a Dourados, também acompanhou o desenrolar do caso.
A mãe de Ariane disse que a filha já tinha desaparecido há um ano. Na ocasião, a garota havia sido dopada e depois de vários dias acabou deixada na frente de casa. De lá para cá, a família vem sofrendo ameaças por meio de cartas.