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Pesquisa mostra que 42% da população é a favor da pena de morte para criminosos

Levantamento foi realizado pelo IPEC na segunda semana de setembro

Homem em prisão domiciliar pede ajuda policial e volta para penitenciária para não viver com a esposa
Homem em prisão domiciliar pede ajuda policial e volta para penitenciária para não viver com a esposa Foto ilustrativa - Pinterest

Pesquisa realizada pelo Ipec/TV Globo mostra que 42% dos entrevistados disseram que são a favor da pena de morte para criminosos, contra 49% que se posicionaram contrários à adoção da pena capital.

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Segundo o resultado da pesquisa, o número de pessoas a favor de executar bandidos é maior entre pessoas mais jovens, na faixa de 25 a 34 anos, pessoas que apoiam o governo Bolsonaro e o grupo com escolaridade até o ensino médio.

A pesquisa também trouxe dados sobre a maioridade penal e adoção de penas mais duras contra criminosos.  Entre os entrevistados, 66% disseram que são a favor da redução da maioridade penal para 16 anos e 80% se posicionaram a favor da prisão perpétua para crimes hediondos, como latrocínio (roubo seguido de morte), estupro, tráfico de drogas, tortura e terrorismo.

O estudo questionou ainda sobre a possibilidade de acabar com as ‘saidinhas’ e 73% disseram que apoiam o regime de reclusão sem a possibilidade de saídas antes do cumprimento integral da pena. Esse número sobe para 78% quando os entrevistados são apoiadores do atual presidente.

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Bolsonarismo

Na parcela dos entrevistados que são apoiadores de Bolsonaro, a pena de morte, redução da maioridade penal e pena de morte tiveram maior adesão que os números gerais tabulados.

Entre os que consideram a gestão do presidente boa ou ótima, a pena de morte passou de 42% para 50%, contra 55% quando os entrevistados avaliam o atual governo como ruim ou péssimo.

O Ipec entrevistou 2.512 eleitores entre 9 e 11 de setembro e a pesquisa tem uma margem de erro de 2 pontos para mais e para menos. O intervalo de confiança da pesquisa, segundo documento registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é de 95%. (Com informações do G1)

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