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Atentando a Cristina Kirchner: pornografia infantil é encontrada no celular do agressor

Brasileiro Fernando Sabag Montiel foi acusado formalmente de tentativa de homicídio contra a vice-presidente da Argentina

Ele está preso em Buenos Aires
Saiba quem é Fernando Montiel, o brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner (Reprodução/Redes sociais)

Em uma série de desdobramentos do atentando cometido contra a vice-presidente Cristina Kirchner, a procuradoria abre uma nova investigação contra o brasileiro Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, dessa vez por posse e distribuição de pornografia infantil.

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Montiel foi preso pela tentativa de homicídio da vice-presidente do início de setembro, quando ela acenava para apoiadores em frente à sua residência, e o brasileiro disparou duas vezes contra a cabeça dela, mas a arma falhou. Ele foi preso em seguida

Ele foi acusado formalmente pela tentativa de homicídio, juntamente com sua namorada, Brenda Uliarte. Na peça de acusação, a juíza María Eugenia Capuchetti relata que os dois agiram com “planejamento prévio”, aproveitando o “estado indefeso” de Cristina.

Agora, mediante material encontrado pela perícia em seu celular, a procuradoria pede que uma nova investigação seja iniciada e Montiel pode ser convocado novamente par depor.

De acordo com peritos da Unidade Fiscal Especializada em Crimes Cibernéticos a Argentina, foram encontrado mais de 120 imagens suspeitas no celular do brasileiro, com “pessoas que aparentam serem menores de dezoito anos em atividades sexuais explícitas”.

No aparelho foram encontradas também fotos em que o agressor posando com a arma do crime na mão, assim como de sua namorada com a mesma arma presa à cintura.

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PSIQUIATRA

A juíza federal Gabriela Capuchetti, responsável pelo caso do brasileiro, solicitou que os hospitais de Buenos Aires encaminhem para a Justiça qualquer laudo médico que possam ter sobre Fernando Sabag Montiel, enquanto aguardo o laudo do perito psiquiátrico.

Segundo a imprensa argentina, alguns desses laudos o classificam como hipocondríaco e portador de “ansiedade extrema”, porque ele exigia que fizessem diversos testes alegando doenças que não tinha.

Em uma dessas consultas, após uma tomografia computadorizada, foi encaminhado para tratamento psiquiátrico, mas não há registro se ele consultou especialista de saúde mental.

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