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Homem dado como desaparecido é preso por roubo e família tenta provar sua inocência: “É trabalhador”

Caso aconteceu no Rio de Janeiro

Homem dado como desaparecido é preso por roubo no Rio de Janeiro (Reprodução/Pixabay - Ichigo121212)

Um ajudante de caminhão de 35 anos que havia sido dado como desaparecido pela família foi, na verdade, preso suspeito de roubo no Rio de Janeiro. A família não acredita na versão da polícia e garante: “Ele é trabalhador”.

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“Ele estava vindo de um pagode em Madureira. Ele tinha acabado de passar o vídeo para mim dizendo: ‘Pai, já estou indo para casa’. Ele relatou isso para mim. E eu tenho isso relatado no meu celular. A gente começou a vasculhar delegacia para saber se estava preso, no IML [Instituto Médico Legal]. Aí a sogra dele, no Centro, conseguiu verificar lá e saber que ele tinha sido preso”, disse o pai de Gilson de Carvalho, Gilmar de Carvalho, segundo o portal de notícias “G1″.

No boletim de ocorrência, lavrado no dia 20 do mês passado, consta que Gilson foi preso em flagrante por render um taxista, roubar quantia em espécie e tentar levar o veículo.

O motorista contou que o Gilson teria entrado no carro e entregado a ele R$ 50. Depois, teria anunciado o assalto. A vítima afirmou que entregou o dinheiro que tinha e desceu do taxi, mas ficou escondido e chamou a policiais que faziam patrulhamento pelo local.

Os agentes alegam que na mão de Gilson foram achados os supostos R$ 88 entregues pelo taxista, além de R$ 57 em sua carteira. Ele acabou levado para a delegacia e preso.

Família contesta prisão

A família de Gilson assegura que o rapaz é inocente e tenta provar de que tudo não passou de um grande erro.

“Ele é trabalhador. Inclusive, esses dias que ele está preso lá, ele está perdendo dias de trabalho”, afirmou o pai. “Para quem está com ele, convivendo com ele o dia todo, vendo ele ir trabalhar de segunda a sábado, sabe que ele não é um assaltante, entendeu? A vizinhança, todo mundo aqui conhece ele.”

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De acordo com a defesa do rapaz, o dinheiro encontrado com o cliente era de um saque realizado naquele dia.

Gilson ficou calado na delegacia e passou por uma audiência de custódia, em que sua prisão foi convertida em preventiva. A defesa já entrou com pedido de habeas corpus.

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