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Irmãs morrem carbonizadas em incêndio provocado por vela em GO; entenda o que houve

Menina mais velha, de 2 anos, teria tentado proteger a mais nova, de apenas 4 meses

Irmãs morrem em incêndio em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia.
Irmãs morrem em incêndio em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. (Reprodução/TV Anhanguera)

Duas irmãs, uma de 2 anos e outra de apenas 4 meses, morreram carbonizadas em um incêndio em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, em Goiás. A suspeita é de que uma vela tenha provocado o fogo.

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O caso aconteceu na noite da última segunda-feira (12). O corpo de Gabriela da Silva Ferreira, a mais vela, foi encontrado sobre o cadáver da mais nova, o que leva a crer que ela tentou proteger a bebê.

As irmãs estavam deitadas em um quarto, onde moravam de favor, quando o incêndio começou. O cômodo, localizado no fundo da casa, não tinha energia elétrica, por isso a vela era usada para iluminar o ambiente.

De acordo com as investigações, a família se mudou para o local três dias antes da tragédia. A casa pertence a um tio das vítimas.

Mãe cozinhava e prima estava no quarto

Ainda segundo a polícia, a mãe das meninas estava cozinhando e o pai estava trabalhando na companhia dos dois filhos mais velhos no momento do acidente.

Uma prima, de 8 anos, estava com as pequenas no quatro, mas conseguiu correr. Foi de encontro à tia, que tentou acudir as filhas. As chamas, porém, já haviam se espalhado.

“Duas perícias foram realizadas na casa e comprovamos que a mãe estava no local, conforme ela já relatou anteriormente. Ela estava fazendo jantar e também outras atividades do lar quando o fogo começou”, disse o delegado André Fernandes ao portal de notícias “UOL”.

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O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ao chegar à residência já encontrou as crianças sem vida. Por conta das roupas espalhadas e dos colchões, as chamas tomaram o local rapidamente.

A família, muito abalada, já prestou depoimento. “A princípio foi um acidente, a perícia narra como um acidente”, reforçou o delegado ao “G1″. As investigações seguem.

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