Morto após ser sequestrado e torturado por criminosos na última semana, em Hortolândia, Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, foi o ganhador do prêmio de R$ 47 milhões da Mega-Sena em 2020 e, embora tivesse comprado um sítio, reformado sua casa e ajudado amigos, ainda mantinha um patrimônio milionário no banco, boa parte dele investido.
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Jonas, ou ‘Luquinha’, como era conhecido, matinha uma vida simples e morava na mesma casa que vivia antes de ganhar o prêmio, com um irmão e uma irmã. Nunca casou e nem tinha filhos. Como sua mãe e pai já são falecidos, os dois únicos herdeiros legais de toda a sua fortuna são seus dois irmãos.
De acordo com a lei cível, a irmã ficará com 50% do dinheiro e o irmão com os outros 50%. Os bens (sítio e carros) também serão divididos pelos herdeiros.
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O CRIME
Lucas foi encontrado na quarta-feira (17) em uma alça de acesso da rodovia dos Bandeirantes, na altura de Hortolândia, com sinais de tortura, e morreu logo após dar entrada no hospital de traumatismo cranioencefálico.
Investigações da polícia chegaram a quatro suspeitos de seqüestrar a vítima e extorquir seu dinheiro e dois foram presos. Dois continuam foragidos. Durante o tempo que Luvas esteve com os criminosos, eles realizaram transferência e PIX de sua conta e tentaram fazer um saque com valor mais alto, de R$ 3 milhões, mas não conseguiram porque a gerente do banco não autorizou.
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Um amigo da família disse que quase todo o dinheiro dele estava investido por prazo pré-fixado de 3 anos, e por isso os bandidos não conseguiram sacar essa quantia toda.
Segundo a polícia, todos os moradores do bairro onde Lucas vivia sabiam que ele tinha sido ganhador da loteria.