Após as mudanças de estratégias e discursos protagonizados pelo presidente Vladimir Putin, a Rússia anunciou no último sábado (24) uma nova lei que prevê uma punição para os cidadãos, em especial soldados, que se negarem a lutar pelo país no enfrentamento contra a Ucrânia.
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Com a nova decisão, a lei, que já entrou em vigor após a assinatura do mandatário, garante pena de detenção de até 10 anos para os soldados que adotarem tal posicionamento — de negar-se a participar do embate que se arrastar por meses.
Segundo informações, a alteração acontece no mesmo dia em que o país comunicou a mudança do comandante militar da área de logística. Em declaração, o Ministério da Defesa russo anunciou a substituição do general Dmitri Bulgakov pelo coronel-general Mikhail Mizintsev.
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Russos tentam deixar o país
Com a nova estratégia anunciada pelo presidente do país, em que 300 mil pessoas foram convocadas, diversos cidadãos tentaram desesperados deixar o país para não precisar se apresentar na linha de frente.
Por fim, vale lembrar que no mesmo comunicado Putin cogitou a possibilidade de utilizar armas nucleares e ressaltou que não se tratava de um blefe, ou seja, não era apenas algo hipotético.