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Ataque deixa mais de 30 mortos em creche na Tailândia; vídeo mostra desespero de parentes e vítimas

Massacre foi cometido por ex-policial de 34 anos, que matou a própria família e se matou em seguida

Entre as vítimas, 23 são crianças
Ex-policial mata 32 pessoas em ataque a creche na Tailândia (Reprodução/Redes sociais)

Um ex-policial matou 32 pessoas durante o ataque a uma creche na província de Nong Bua Lamphu, no norte da Tailândia, nesta quinta-feira (6). Segundo informações das autoridades locais, das vítimas, 23 são crianças. Depois de cometer o crime, o autor matou a própria família e se matou em seguida. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o desespero dos parentes das vítimas após o massacre (veja abaixo).

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O caso aconteceu por volta das 12h30 do horário local (3h30 de Brasília) em uma unidade de ensino de Nong Bua Lam Phu. O ex-policial Panya Khamrab, de 34 anos, efetuou disparos com armas de fogo e esfaqueou as vítimas antes de fugir em uma caminhonete, quando atropelou várias pessoas.

Depois de cometer o massacre no jardim de infância, onde seu filho estudava, o homem seguiu para casa, onde matou a esposa e o garoto. Depois, se matou, segundo informou o porta-voz da polícia, Paisan Luesomboon.

Ainda conforme o porta-voz, a motivação do ataque ainda é desconhecida, mas Khamrab foi demitido no ano passado por uso de drogas. Um professor que sobreviveu ao atentado disse, em entrevista à Thairath TV, rede de televisão tailandesa, que o atirador costumava deixar o filho na creche e parecia ser muito educado.

Além dos mortos, pelo menos outras 12 pessoas ficaram feridas e foram socorridas para hospitais da região. Três delas estão em estado grave.

O primeiro-ministro tailandês, Prayuth Chan-ocha, determinou que seja realizada uma investigação urgente depois do ataque aos alunos. Nas redes sociais, ele publicou uma foto do autor do massacre e escreveu que “em relação a este horrível incidente, gostaria de expressar minhas mais profundas condolências e dor às famílias dos mortos e feridos”.

Na postagem, o primeiro-ministro também pediu ao diretor da polícia nacional para “acelerar uma investigação” do fato.

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