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Eleições 2022: Prefeitura de São Paulo descarta transporte gratuito no segundo turno

SPTrans disse que pretende colocar 2 mil ônibus a mais para atender eleitores no dia da votação

Ônibus roda pelas ruas de São Paulo
(Rovena Rosa/Agência Brasil)

Apesar da liberação da gratuidade no transporte público aprovada por ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a Prefeitura de São Paulo disse que não pretende liberar as catracas nos ônibus de São Paulo no próximo dia 30, quando ocorre o segundo turno das eleições para presidente e governador.

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A medida do STF tem como objetivo viabilizar a garantia constitucional do voto para os eleitores e pode ou não ser adotada pelos estados e municípios, sem que possa  ser imputada a eles acusações de improbidade administrativa.

Em nota, a administração municipal disse que São Paulo já dispõe de uma das menores tarifas da Região Metropolitana e que sem o subsídio do Executivo, a tarifa na cidade de São Paulo já estria em R$ 7,60.

“Na prática, os paulistanos pagam R$ 4,40. Além de congelar o valor da tarifa por dois anos, a atual política garante a manutenção das chamadas gratuidades, ou seja, os benefícios diretos para os idosos, pessoas com deficiência e estudantes de baixa renda”, disse em nota a SPTrans.

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A SP Trans também ressaltou que com a subvenção, o passageiro pode usar até quatro ônibus em um período de até três horas pagando apenas uma passagem, além de descontos para a realização da integração com metrô e CPTM.

Para o dia da eleição, o Executivo anunciou que pretende colocar dois mil ônibus a mais em circulação, mesma estratégia adotada no primeiro turno das eleições, quando constatou-se que não houve dificuldade de locomoção de eleitores no transporte público da cidade.

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