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Após brigar com a namorada, fisiculturista morre ao ser imobilizado por PMs na Zona Sul de SP

Homem teve o pescoço pressionado por um dos agentes e não resistiu; caso é apurado pela Polícia Civil

Caso é investigado pelo DHPP
Fisiculturista morreu após ter o pescoço pressionado durante abordagem da PM, em SP (Reprodução/TV Globo)

O fisiculturista Reinaldo Armando Vettilo Junior, de 39 anos, morreu após ser imobilizado por policiais militares dentro de um condomínio na Vila Andrade, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência, ele se envolveu em uma briga com a namorada e os agentes foram acionados. Na abordagem, um dos PMs pressionou o joelho contra o pescoço do rapaz, que não resistiu.

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O caso aconteceu na noite do último sábado (29). Conforme a polícia, Junior morava no local com a namorada e, após uma briga, ele a colocou para fora de casa usando apenas calcinha e sutiã. Vizinhos que estavam no salão de festas viram a cena e acionaram a PM.

Câmeras de segurança do condomínio mostraram quando os agentes chegaram e apontaram uma arma para o fisiculturista. O homem foi rendido e deitado no chão. Depois disso, um dos policiais o imobilizou pressionando o joelho contra seu pescoço. Depois de um tempo, ele parou de responder e foi levado ao Hospital do Campo Limpo, onde teve a morte confirmada.

No boletim de ocorrência consta que o PM chegou a usar uma arma de choque para tentar conter Junior, mas isso não foi suficiente e, por isso, ele precisou ser imobilizado no chão.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso foi registrado pelo 89º Distrito Policial e encaminhado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Um laudo sobre as causas da morte ainda é aguardado pela investigação.

“A Divisão de Homicídios analisa as imagens de segurança que captaram a ação, solicitou exame necroscópico à vítima e perícia das armas utilizadas na ocorrência. A unidade realiza diligências para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos. A Polícia Militar também instaurou inquérito policial militar (IPM) para apurar e esclarecer o caso”, destacou a nota da SSP-SP.

Os PMs usavam câmeras corporais, mas, conforme o DHPP, essas imagens ainda não foram apresentadas.

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