A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o estupro de uma menina indígena de 5 anos, em São Vicente, no litoral de São Paulo. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) pediu que a prisão do suspeito, um rapaz de 20 anos que era vizinho da vítima, seja convertida de temporária para preventiva.
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O crime aconteceu no último dia 19 de outubro, na Aldeia Paranapuã. A vítima foi encontrada em uma região de mata com sangramento na região genital e foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Na ocasião, a PM (Polícia Militar) foi acionada por funcionários do Hospital São José para atender uma ocorrência de estupro de menor. Lesões provenientes de estupro teriam sido informalmente confirmadas pelo médico que atendeu a paciente.
A mãe da criança contou aos policiais que estava em uma reunião na aldeia onde mora e que, na sequência, foi encontrar a filha na casa de um de seus vizinhos. Quando chegou ao local, a menina estava do lado de fora da casa, com sangramento no órgão genital.
A vítima precisou passar por uma cirurgia e permanece internada no Hospital do Vicentino, também em São Vicente.
Suspeito se entregou
Após a repercussão do caso, o rapaz se entregou à polícia. O suspeito, que não foi identificado, procurou a delegacia após um “cerco” feito pelos policiais, que passaram a segui-lo nos locais que frequentava. A prisão temporária de 30 dias já havia sido decretada no dia anterior à detenção.
O suspeito foi indiciado por estupro de vulnerável. O Conselho Tutelar informou que acompanha o caso.
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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou a conclusão do inquérito policial e destacou que foi realizada coleta de material de DNA do rapaz, cujo laudo pericial está em andamento.
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